EM 1971 ENQUANTO O TEATRO, O CINEMA E A MÚSICA POPULAR ERAM AMORDAÇADOS PELA CENSURA DA DITADURA MILITAR O STAGIUM RECUSA O COLONIALISMO E A ALIENAÇÃO DE ENTÃO, DECIDINDO SEU DESTINO.
NOS PASSOS DO TEATRO OFICINA, DO ARENA E DO CINEMA NOVO, QUE NÃO PODIAM MANIFESTAR-SE, PERCORRE UM CAMINHO DIFERENTE DAQUELE QUE HAVIA PAUTADO A DANÇA NO BRASIL IMPONDO-SE COMO A MAIS GRATIFICANTE EXPERIÊNCIA NO GÊNERO.
EM SUAS CRIAÇÕES UTILIZANDO VERTENTES UNIVERSAIS DA DANÇA COM ASPECTOS TÍPICAMENTE BRASILEIROS, CONQUISTOU UM VASTO PÚBLICO EM TODO PAÍS, PÚBLICO ESSE ATÉ ENTÃO AVESSO ÀS MANIFESTAÇÕES COREOGRÁFICAS.
SUAS PRODUÇÕES ADAPTÁVEIS AOS MAIS DIVERSOS TIPOS DE ESPAÇOS PERMITIU E PERMITE, APRESENTAÇÕES EM PÁTIOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DAS PERIFERIAS DOS GRANDES CENTROS, FAVELAS, IGREJAS, PRAIAS, HOSPITAIS, ESTAÇÕES DE METRÔ, NUM PALCO FLUTUANTE ARMADO NO LAGO DO IBIRAPUÉRA, EM PRESÍDIOS, NAS UNIDADES DA FEBEM, NO CHÃO BATIDO DAS TERRAS INDÍGENAS (POSTO LEONARDO, ALTO XINGÚ), NUM CONVÉS DA BARCA JUARÊZ TÁVORA DURANTE 15 DIAS NO RIO SÃO FRANCISCO.
SEUS DIRETORES MARIKA GIDALI E DÉCIO OTERO TRABALHAM DESDE 1974 NUM GRANDE ESTÚDIO NA RUA AUGUSTA, EM SÃO PAULO DESENVOLVENDO UM PROGRAMA DE PESQUISAS EM VÁRIAS LINGUAGENS DE DANÇA.
FREQUENTEMENTE ARTISTAS DE VÁRIOS SEGMENTOS DA CULTURA NACIONAL MINISTRAM PALESTRAS E CONFERENCIAS À COMPANHIA E AMANTES DA ARTE DA DANÇA.